realmente não fiz muita justiça... mas, como já disse algures, quem corre por gosto...
e as fotos amarelas que não me aparecem, carlos! no meio da alegria (que tão bem me sabe), estou tristita... e ainda por sei sei que não podem ter fujido, eu é que não as encontro. ai... já fui mais organizadinha!
vou colocar o barro na roda e moldaremos palavras para um poema. esculpiremos versos cor de terra que a ela voltarão com o passar dos anos e as nossas mãos ficarão tão sujas de prazer como o nosso coração aberto de alívio. essa poesia cozerá no forno onde faço o pão de mel que comemos e com os filhos partilhamos. de mãos dadas, com o girar da roda, sairá um dos mais belos poema de amor que a quatro mãos faremos. texto:luísa azevedo
pedes-me a pele numa disputa entre sim e não a carne, num jogo que não quero travar esfrego-me na humidade quente da terra despojo-me de todos os nadas e todos os tudos fica nua, vestida de mim! é esse eu que procura o aconchego do verde que pinta no corpo desenhos indígenas com terracota é esse eu que se desdobra entre o mar e a serra entre o rio e o campo entre a noite e anoitecer é esse eu que divaga na loucura de uma paixão perdida e virou amor ardente que lê nos olhos alheios fantasias para as reinventar nos seus um eu que se movimenta em ondas aparentemente doces aparentemente calmas um eu que chora e ri ao mesmo tempo que muda com e como o tempo é esse eu que vive num fogo nunca circunscrito onde a brasa reacende de dentro um eu terra, que sonha com a lua pedes-me a pele numa disputa entre sim e não a carne, num jogo que não quero travars e pinto no corpo pinturas de guerra é só com o meu eu que quero guerrear. texto:luísa azevedo
de mim sairás pão alimento de tantos e tão poucos cheiroso e fumegante ao puxar da pá antes de ti massa crua antes dela caruma em chamas, galhos em labaredas e os olhos mortiços de uma vida de labor. antes de ti farinha, água com pitada de sal, fermento, para que levede, cresça e muitas bocas (porque não todas) alimente! texto:luísa azevedo http://pin-gente.blogspot.com/
não sou poeta, é-o aquele que vive em mim. não sei a verdade das coisas, ela reside na essência delas próprias. não sou alma, sou o corpo que a encerra. não sou consciência, mas o seu invólucro limite. não sou eu que choro, a lágrima é do sentimento que transborda. não chego ao tecto, mas consigo tocar o céu. texto: francisco ré
A arte é um limão suspenso, aconchegado pelo tocar do vento, morto de cansaço pairando sobre uma superfície de cristal. A arte é como o vinho que entontece. É como a agulha que pica. Como um colchão que relaxa. Como a chiclete que cola. Como a imaginação que estica... texto:francisco ré
O chão que piso guarda segredos A cada passo levanta-se o pó das memórias Camada transparente animada pelo toque Murmúrios tácteis Pés descalços Textura dos dias Partículas de contos No chão que piso está marcado o passado Acumula-se o pó Cobre as pegadas Vou a passo De memória em memória E quando um dia eu parar Vou também cobrir o chão Transformar-me em passado E esperar que alguém no meu futuro de hoje Caminhe sobre o pó da minha história. texto:francisco ré http://my-walkie-talkie.blogspot.com/
lindo cabeçalho!!!
ResponderEliminarnão trabalhes muito para fazer justiça ao dia... eheheh
aposto que está desde madrugada a criar, criar, criar...
as fotos estão lindíssimas!
beijos
E a senhora fez justiça a este dia?
ResponderEliminarBem o merece, senhora trabalhadeira!
Beijos
realmente não fiz muita justiça... mas, como já disse algures, quem corre por gosto...
ResponderEliminare as fotos amarelas que não me aparecem, carlos!
no meio da alegria (que tão bem me sabe), estou tristita... e ainda por sei sei que não podem ter fujido, eu é que não as encontro.
ai... já fui mais organizadinha!
abraço
Carlos,
ResponderEliminarbelíssimas! __ nos detalhes __ .
um abraço
mariam