mata-me a sede com as tuas mãos. as minhas, ficaram presas no passado, não se saciam os desejos! líquido, só tenho lágrimas de sal carregadas! quando me escorrem pelo rosto, bebo-as. delas me alimento, embora a fome me arrefeça o corpo. mata-me a sede com as tuas mãos! as minhas, ficaram um dia presas em ti, que não me sais do coração.
Desculpa Ana mas os leões têm de ser publicados a verde azulado. Que raio de desculpa esta! Vou brincar um bocadinho! que grande lingua aquela que se baba para a caneca de barro tão bonita. Pronto! já brinquei. Beijos
tens que aprender a falar á moda do porto, sulista! olha que eu aprendi... mas devo dizer que eu não posso falar com ninguém conm sotaque! peço logo uma "xalada mixta" beijos
vou colocar o barro na roda e moldaremos palavras para um poema. esculpiremos versos cor de terra que a ela voltarão com o passar dos anos e as nossas mãos ficarão tão sujas de prazer como o nosso coração aberto de alívio. essa poesia cozerá no forno onde faço o pão de mel que comemos e com os filhos partilhamos. de mãos dadas, com o girar da roda, sairá um dos mais belos poema de amor que a quatro mãos faremos. texto:luísa azevedo
pedes-me a pele numa disputa entre sim e não a carne, num jogo que não quero travar esfrego-me na humidade quente da terra despojo-me de todos os nadas e todos os tudos fica nua, vestida de mim! é esse eu que procura o aconchego do verde que pinta no corpo desenhos indígenas com terracota é esse eu que se desdobra entre o mar e a serra entre o rio e o campo entre a noite e anoitecer é esse eu que divaga na loucura de uma paixão perdida e virou amor ardente que lê nos olhos alheios fantasias para as reinventar nos seus um eu que se movimenta em ondas aparentemente doces aparentemente calmas um eu que chora e ri ao mesmo tempo que muda com e como o tempo é esse eu que vive num fogo nunca circunscrito onde a brasa reacende de dentro um eu terra, que sonha com a lua pedes-me a pele numa disputa entre sim e não a carne, num jogo que não quero travars e pinto no corpo pinturas de guerra é só com o meu eu que quero guerrear. texto:luísa azevedo
de mim sairás pão alimento de tantos e tão poucos cheiroso e fumegante ao puxar da pá antes de ti massa crua antes dela caruma em chamas, galhos em labaredas e os olhos mortiços de uma vida de labor. antes de ti farinha, água com pitada de sal, fermento, para que levede, cresça e muitas bocas (porque não todas) alimente! texto:luísa azevedo http://pin-gente.blogspot.com/
não sou poeta, é-o aquele que vive em mim. não sei a verdade das coisas, ela reside na essência delas próprias. não sou alma, sou o corpo que a encerra. não sou consciência, mas o seu invólucro limite. não sou eu que choro, a lágrima é do sentimento que transborda. não chego ao tecto, mas consigo tocar o céu. texto: francisco ré
A arte é um limão suspenso, aconchegado pelo tocar do vento, morto de cansaço pairando sobre uma superfície de cristal. A arte é como o vinho que entontece. É como a agulha que pica. Como um colchão que relaxa. Como a chiclete que cola. Como a imaginação que estica... texto:francisco ré
O chão que piso guarda segredos A cada passo levanta-se o pó das memórias Camada transparente animada pelo toque Murmúrios tácteis Pés descalços Textura dos dias Partículas de contos No chão que piso está marcado o passado Acumula-se o pó Cobre as pegadas Vou a passo De memória em memória E quando um dia eu parar Vou também cobrir o chão Transformar-me em passado E esperar que alguém no meu futuro de hoje Caminhe sobre o pó da minha história. texto:francisco ré http://my-walkie-talkie.blogspot.com/
que lindo!
ResponderEliminarjá sentia saudades, ana e das tuas imagens!
fantástico o contraste, carlinhos!
eu não sou do norte (apesar de não estar de passagem)... e sou leoa!
beijocas a ambos
mata-me a sede com as tuas mãos.
ResponderEliminaras minhas, ficaram presas no passado, não se saciam os desejos!
líquido, só tenho lágrimas de sal carregadas!
quando me escorrem pelo rosto, bebo-as. delas me alimento, embora a fome me arrefeça o corpo.
mata-me a sede com as tuas mãos!
as minhas, ficaram um dia presas em ti,
que não me sais do coração.
beijos
luísa
Desculpa Ana mas os leões têm de ser publicados a verde azulado. Que raio de desculpa esta!
ResponderEliminarVou brincar um bocadinho! que grande lingua aquela que se baba para a caneca de barro tão bonita. Pronto! já brinquei.
Beijos
Só permitirei à D.Luísa a publicação de comentários em formato de poesia. Pois só assim ela sabe falar.
ResponderEliminarBeijo
As tuas desculpas não me incomodam...Não é que ficou muito mais bonito o leão azulinho??!!!
ResponderEliminarSó olhos de artista... mais ninguém diria que é uma língua....
rsrsrs
Luísa, são sempre lindos os teus comentários, em poesia...
Beijitos aos dois.
ora essa... não sei falar!
ResponderEliminardá aí o teu número de telefone que BAIS BERE.
eheheh
eh eh eh eh eh
ResponderEliminargargalhada longa e cavernosa para a BAISBERE
Mais duas belas imagens pro aqui Ana.
ResponderEliminarCumprimentos,
Nuno
ri-te, ri-te!!!
ResponderEliminarmas o nº do tm não mo dás tu para ouvires poucas e boas!
e não é que o patrão Rá tem razão!
ResponderEliminaraquilo parece mesmo uma língua! até na textura...
beijos
olálá! não sou patrão de ninguém ouviu!
ResponderEliminarVamos láber.
Beijos mas contrariados.
tens que aprender a falar á moda do porto, sulista!
ResponderEliminarolha que eu aprendi... mas devo dizer que eu não posso falar com ninguém conm sotaque!
peço logo uma "xalada mixta"
beijos
noc, noc... ó da casa!
ResponderEliminarpode dar-me um copo de água fresca?
ehehehehehe!
ResponderEliminarSe é uma leoa?...pode entrar!
ResponderEliminarRefresque à vontade sua juba e beba do copo da Oris.
Beijos
sabes bem que sou... pouco convicta, é verdade, mas sempre me vou lembrando de alvalade!
ResponderEliminarbeijos