Um mundo infindável para ser documentado, este do espaço feira de Serralves. Gosto de todas elas. Ehehehe a 274 faz-me lembrar as estátuas de pedra (cujo nome de momento não me lembro) da ilha da Páscoa em que a expressão do olhar delas tem a expressão deste boneco de papel.
eheheh que fartura de fotos, também... a festa era grande, havia pano para mangas! as peças são da minha vizinha, ana jacinto nunes. fiquei muito bem acompanhada, de um lado a ana, do outro a joana. para a próxima vez (se houver próxima vez) envio fotos com as peças da joana. hei-de convidá-las para virem conhecer este espaço. beijos e abraços e agradecimentos e encantamentos. luísa
ah! bendito guarda sol que a vera (vizinha da ana) me emprestou no domingo. no sábado os miolos cozeram... imaginas-me numa cadeira de realizador a olhar a folhagem e a vender bonecos do "faz de conta"?! isto para dizer que depois das da joana envio as fotos das minhas peças! eheheh... lá para o natal!
eu, luísa maria l.c.c. azevedo, portadora do bi nº 65xpto2, do arquivo de identificação do porto. moradora na rua (nome de poeta), na freguesia mais bela da cidade, venho, por este humilde meio, solicitar a reabertura deste espaço. agradeço do fundo do meu ser todo este destaque que me foi atribuído, mas gostava de o passar a um amigo (ou amiga). as minhas palavras são música para os meus próprios ouvidos. as minhas fotos cintilam nos meus próprios olhos... (a música do blog encravou)... o cd deve estar passado! ainda assim... gostaria de ver outro na ribalta e ouvir outros acordes. se a questão for a minha pessoa, asseguro que tenho um portefólio riquíssimo. posso ceder portas velhas, janelas com teias de aranha, cortinas bolorentas por trás de vidros partidos, cadeados porta sim porta sim, flores murchas... um manancial de coisas hilariantes. (e já me perdi no papel de 35 linhas... deixa lá contar!) ah, sim! a solicitação de reabertura... peço-vos humildemente, senhor deus rá, que volte para cá. uma sua serva a dita 65xpto2
não sei porque vim aqui hoje! andei com a máquina às voltas e rás zás pás! vejo uma teia de aranha no canto inferior de cima que convém limpar... posso trazer o pano do pó?
vê se dás o corpo, a alma, sei lá... dei-te quase tudo (salvo seja!) e isto é só para fazer conversa porque sei bem quanto te dás! beijocas
vou colocar o barro na roda e moldaremos palavras para um poema. esculpiremos versos cor de terra que a ela voltarão com o passar dos anos e as nossas mãos ficarão tão sujas de prazer como o nosso coração aberto de alívio. essa poesia cozerá no forno onde faço o pão de mel que comemos e com os filhos partilhamos. de mãos dadas, com o girar da roda, sairá um dos mais belos poema de amor que a quatro mãos faremos. texto:luísa azevedo
pedes-me a pele numa disputa entre sim e não a carne, num jogo que não quero travar esfrego-me na humidade quente da terra despojo-me de todos os nadas e todos os tudos fica nua, vestida de mim! é esse eu que procura o aconchego do verde que pinta no corpo desenhos indígenas com terracota é esse eu que se desdobra entre o mar e a serra entre o rio e o campo entre a noite e anoitecer é esse eu que divaga na loucura de uma paixão perdida e virou amor ardente que lê nos olhos alheios fantasias para as reinventar nos seus um eu que se movimenta em ondas aparentemente doces aparentemente calmas um eu que chora e ri ao mesmo tempo que muda com e como o tempo é esse eu que vive num fogo nunca circunscrito onde a brasa reacende de dentro um eu terra, que sonha com a lua pedes-me a pele numa disputa entre sim e não a carne, num jogo que não quero travars e pinto no corpo pinturas de guerra é só com o meu eu que quero guerrear. texto:luísa azevedo
de mim sairás pão alimento de tantos e tão poucos cheiroso e fumegante ao puxar da pá antes de ti massa crua antes dela caruma em chamas, galhos em labaredas e os olhos mortiços de uma vida de labor. antes de ti farinha, água com pitada de sal, fermento, para que levede, cresça e muitas bocas (porque não todas) alimente! texto:luísa azevedo http://pin-gente.blogspot.com/
não sou poeta, é-o aquele que vive em mim. não sei a verdade das coisas, ela reside na essência delas próprias. não sou alma, sou o corpo que a encerra. não sou consciência, mas o seu invólucro limite. não sou eu que choro, a lágrima é do sentimento que transborda. não chego ao tecto, mas consigo tocar o céu. texto: francisco ré
A arte é um limão suspenso, aconchegado pelo tocar do vento, morto de cansaço pairando sobre uma superfície de cristal. A arte é como o vinho que entontece. É como a agulha que pica. Como um colchão que relaxa. Como a chiclete que cola. Como a imaginação que estica... texto:francisco ré
O chão que piso guarda segredos A cada passo levanta-se o pó das memórias Camada transparente animada pelo toque Murmúrios tácteis Pés descalços Textura dos dias Partículas de contos No chão que piso está marcado o passado Acumula-se o pó Cobre as pegadas Vou a passo De memória em memória E quando um dia eu parar Vou também cobrir o chão Transformar-me em passado E esperar que alguém no meu futuro de hoje Caminhe sobre o pó da minha história. texto:francisco ré http://my-walkie-talkie.blogspot.com/
Um mundo infindável para ser documentado, este do espaço feira de Serralves.
ResponderEliminarGosto de todas elas.
Ehehehe a 274 faz-me lembrar as estátuas de pedra (cujo nome de momento não me lembro) da ilha da Páscoa em que a expressão do olhar delas tem a expressão deste boneco de papel.
Beijos
eheheh
ResponderEliminarque fartura de fotos, também... a festa era grande, havia pano para mangas!
as peças são da minha vizinha, ana jacinto nunes.
fiquei muito bem acompanhada, de um lado a ana, do outro a joana. para a próxima vez (se houver próxima vez) envio fotos com as peças da joana.
hei-de convidá-las para virem conhecer este espaço.
beijos e abraços e agradecimentos e encantamentos.
luísa
ah! bendito guarda sol que a vera (vizinha da ana) me emprestou no domingo. no sábado os miolos cozeram...
ResponderEliminarimaginas-me numa cadeira de realizador a olhar a folhagem e a vender bonecos do "faz de conta"?!
isto para dizer que depois das da joana envio as fotos das minhas peças!
eheheh... lá para o natal!
beijos
que maravilha de imagens!!!
ResponderEliminarbeijo
eu, luísa maria l.c.c. azevedo, portadora do bi nº 65xpto2, do arquivo de identificação do porto. moradora na rua (nome de poeta), na freguesia mais bela da cidade, venho, por este humilde meio, solicitar a reabertura deste espaço.
ResponderEliminaragradeço do fundo do meu ser todo este destaque que me foi atribuído, mas gostava de o passar a um amigo (ou amiga).
as minhas palavras são música para os meus próprios ouvidos. as minhas fotos cintilam nos meus próprios olhos... (a música do blog encravou)... o cd deve estar passado!
ainda assim... gostaria de ver outro na ribalta e ouvir outros acordes.
se a questão for a minha pessoa, asseguro que tenho um portefólio riquíssimo. posso ceder portas velhas, janelas com teias de aranha, cortinas bolorentas por trás de vidros partidos, cadeados porta sim porta sim, flores murchas... um manancial de coisas hilariantes.
(e já me perdi no papel de 35 linhas... deixa lá contar!)
ah, sim! a solicitação de reabertura...
peço-vos humildemente, senhor deus rá, que volte para cá.
uma sua serva
a dita 65xpto2
tanto te hei-de carraçar e hás-de voltar!
ResponderEliminardeu-me a nostalgia...
ResponderEliminarem tempo de campanha vou fazer uma manife...
"reabram este espaço, já!"
assinado
uma amiga muito contribuidora
pin
pan
pun
e não queiras que continue senão é o primeiro a "morrer" (lagarto, lagarto, lagarto)
não sei porque vim aqui hoje!
ResponderEliminarandei com a máquina às voltas e rás zás pás!
vejo uma teia de aranha no canto inferior de cima que convém limpar... posso trazer o pano do pó?
vê se dás o corpo, a alma, sei lá... dei-te quase tudo (salvo seja!) e isto é só para fazer conversa porque sei bem quanto te dás!
beijocas
luísa (anónima pq vim pelo fb)